Primeiramente gostaria de compartilhar com vocês minha experiência vivida na Catedral de Brasília (Catedral Metropolitana de Nossa Senhora
Aparecida). Antes da missa começar pude observar
que não estávamos sozinhos. No entanto, enquanto todas as pessoas tiravam fotos
ou selfies nos cantos do
belíssimo monumento, eu vi que um Crotophaga
ani passeava pelo teto. O teto era feito de
vidros que resplandeciam com o sol e iluminavam a Catedral. Ao inicio tive dúvidas de que seria ele, mas seu canto confirmou a teoria. Mais tarde um Furnarius rufus também
delimitou o território dele dentro da área santa, porém a missa tinha começado e não consegui fotografá-lo.
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Crotophaga ani |
No mês de
março, os fins de semana em Brasília são chuvosos e
é esperado que em algum momento do dia possa chover, pode ser pela manhã, à tarde ou à noite. Entretanto o último final
de semana foi especialmente dedicado para sair e
registrar aves.
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Quadra 409. Asa Norte |
O plano piloto está divido em quadras numeradas, todas elas com muita riqueza em grama e árvores onde as aves se refugiam e conseguem alimento, os insetívoros,
frutívoros e omnívoros. As árvores do cerrado se descascaram e algumas estavam à espera que as aves viessem dormir em seus galhos.
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Quadra 411. Asa Norte |
De manhã, logo
depois do nascer do sol, escutei
a Amazona aestiva. Já havia a escutado dias atrás, mas pensei que estava bem longe. Para a minha surpresa ela posou perto da minha janela.
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Amazona aestiva |
No meio do caminho achei a Furnarius rufus comendo os
frutos de goiaba na grama. Encontrei também
a Turdus rufiventris, e falarei mais desta última porque particularmente ela canta bem diferente em relação às do meu país, elas parecem
gatinhos perdidos, principalmente quando cantam ao final da tarde.
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Furnarius rufus |
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Turdus rufiventris |
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Tyrannus melancholicus |
Encontrei
também uma Mimus saturninos, que também estava na goiabeira. Essa espécie é muito comum na cidade, pois
dá para ouvi-la
o tempo todo. Outra, ao contrário, que ficou silenciosa esse dia foi a Tyrannus melancholicus e Megarhynchus pitangua, que para
minha surpresa estava sem cauda.
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Megarhynchus pitangua |
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Mimus saturninos |
A espécie Theristicus caudatus é bem comum, ela
acostuma ficar na grama, como agora, bem perto das pessoas. Por ser uma ave grande ela não tem
muito medo de ficar perto de gente. Para finalizar, eu encontrei também a Brotogeris chiriri, e consegui fotografá-la comendo as flores amarelas
de uma árvore.
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Theristicus caudatus |
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Onde será que ela está?, Brotogeris chiriri
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Agradeço ao Kiko Sena pela revisão do texto em português.
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